Entre setembro e novembro de 2006, já com o Bahia amargando mais uma coleção de humilhações em seus 75 anos, sendo obrigado a reiniciar sua trajetória na constrangedora Série C no ano seguinte, tudo caminhava para o merecido pontapé nas pragas maracajianas, como tanto desejava a nação tricolor. Petrônio Barradas - certamente a mando do seu chefe que simultaneamente usufrui do cargo de conselheiro no TCM - ratificava como na época de sua eleição (2005) sobre a reforma do obsoleto estatuto, liberando aos associados à livre escolha de seus representantes, já no pleito de 2008. Seria esta uma forma de arrefecer os ânimos, já que as agonizantes reuniões entre situação e oposição, mediadas pelo desembargador Dutra Cintra, não apontavam quaisquer tipos de avanços para a “união em torno do bem comum do Bahia, onde todas as correntes possam caminhar em prol do resgate ao engrandecimento do clube”, como bem costuma propalar setores da imprensa “jabazeira”, principalmente radiofônica.
É quando surgem os noticiários convocando a torcida tricolor visando a famosa passeata de 24 de novembro no centro da cidade. Neste cenário aparecem dois atores no mínimo estranhos à organização deste espetáculo: o líder de uma conhecida torcida organizada e um advogado, os dois conselheiros do clube, que participaram diretamente dizendo amém a todos os desmandos nas gestões do Bahia nos anos de intermináveis crises. O primeiro em troca dos ingressos, das passagens para acompanhar as partidas fora de Salvador para si e seus integrantes da facção, numa moeda de troca para calar a boca em momentos críticos. O segundo por ser advogado de um ex-presidente – de tristes recordações – portanto, seu fiel escudeiro.
A indagação mais ouvida naqueles dias era a seguinte: por que dois personagens que marcaram presença ativa em todas as desgraças que abatiam a agremiação, agora vêm posar de oposicionistas aos olhos do povo? Não era possível que, de uma hora para outra, eles viessem a concluir pela necessidade de uma reengenharia administrativa no Esporte Clube Bahia, esculhambando aqueles que recentemente estiveram lado a lado nas alegrias momentâneas e nos incontáveis vexames. Isso muito aguçou as desconfianças de diversos contestadores históricos deste método arcaico de direção, levando-os ao afastamento do evento público no dia supracitado. Apesar de muitas promessas – criação de CPI na Assembléia Legislativa, prazo de 72 horas para a renúncia coletiva dos eternos coveiros, etc. – a passeata, embora numerosa (com uma Fonte Nova lotada nas ruas) foi esvaziada em seu conteúdo programático, partindo do nada a lugar nenhum.
As participações do líder de torcida organizada e do advogado em suas atuações oposicionistas ganharam contornos mais claros no “protesto” ocorrido esta semana (dia 11.06) nas dependências do Fazendão. Dizendo-se impacientes com o atual estado vexatório do clube, uniram as principais correntes contra a atual administração, no sentido de reivindicar a promessa feita pelos “eternos” em 2005 – eleições diretas imediatas – além de fomentar inteligentemente as esperanças de uma torcida agoniada, infeliz, e agora frustrada. Quando todos os que conseguiam acreditar em suas pseudosinceridades vislumbraram algum tipo de avanço concreto, surge nos noticiários um “acórdão”, no qual se renovam as promessas de eleições livres por mais três anos (2011), desta vez facilitando o sufrágio das pragas maracajianas em dezembro próximo, de forma mais tranqüila do que a conturbada assembléia anterior (2005). Seria uma forma de manipular a torcida e as principais correntes de oposição – cujos membros ganham agora nariz de palhaço – numa artimanha em que os “legítimos representantes” dos anseios da nação tricolor – o líder de organizadas e o advogado – entravam em entendimento com os seus amigos e padrinhos da diretoria. A impressão deixada na verdade, é de que o primeiro personagem tinha como grande proposta para “revolucionar” a gestão do clube, a devolução de suas migalhas em forma de ingressos, subtraídas pela crise financeira de um clube moribundo, embora com uma marca potencialmente grandiosa, mas por conta de vaidades, acumulou uma dívida perto de R$ 70 milhões em 10 anos. Já para o advogado, a “ressurreição” da dignidade moral do clube perpassa inevitavelmente pela sua recondução ao confinamento na atual diretoria, em companhia dos “cardeais”, algo estremecido desde o nebuloso episódio envolvendo o distrato com o Banco Opportunitty, além da “parceria” que terminou por beneficiar certa casa de shows.
É quando surgem os noticiários convocando a torcida tricolor visando a famosa passeata de 24 de novembro no centro da cidade. Neste cenário aparecem dois atores no mínimo estranhos à organização deste espetáculo: o líder de uma conhecida torcida organizada e um advogado, os dois conselheiros do clube, que participaram diretamente dizendo amém a todos os desmandos nas gestões do Bahia nos anos de intermináveis crises. O primeiro em troca dos ingressos, das passagens para acompanhar as partidas fora de Salvador para si e seus integrantes da facção, numa moeda de troca para calar a boca em momentos críticos. O segundo por ser advogado de um ex-presidente – de tristes recordações – portanto, seu fiel escudeiro.
A indagação mais ouvida naqueles dias era a seguinte: por que dois personagens que marcaram presença ativa em todas as desgraças que abatiam a agremiação, agora vêm posar de oposicionistas aos olhos do povo? Não era possível que, de uma hora para outra, eles viessem a concluir pela necessidade de uma reengenharia administrativa no Esporte Clube Bahia, esculhambando aqueles que recentemente estiveram lado a lado nas alegrias momentâneas e nos incontáveis vexames. Isso muito aguçou as desconfianças de diversos contestadores históricos deste método arcaico de direção, levando-os ao afastamento do evento público no dia supracitado. Apesar de muitas promessas – criação de CPI na Assembléia Legislativa, prazo de 72 horas para a renúncia coletiva dos eternos coveiros, etc. – a passeata, embora numerosa (com uma Fonte Nova lotada nas ruas) foi esvaziada em seu conteúdo programático, partindo do nada a lugar nenhum.
As participações do líder de torcida organizada e do advogado em suas atuações oposicionistas ganharam contornos mais claros no “protesto” ocorrido esta semana (dia 11.06) nas dependências do Fazendão. Dizendo-se impacientes com o atual estado vexatório do clube, uniram as principais correntes contra a atual administração, no sentido de reivindicar a promessa feita pelos “eternos” em 2005 – eleições diretas imediatas – além de fomentar inteligentemente as esperanças de uma torcida agoniada, infeliz, e agora frustrada. Quando todos os que conseguiam acreditar em suas pseudosinceridades vislumbraram algum tipo de avanço concreto, surge nos noticiários um “acórdão”, no qual se renovam as promessas de eleições livres por mais três anos (2011), desta vez facilitando o sufrágio das pragas maracajianas em dezembro próximo, de forma mais tranqüila do que a conturbada assembléia anterior (2005). Seria uma forma de manipular a torcida e as principais correntes de oposição – cujos membros ganham agora nariz de palhaço – numa artimanha em que os “legítimos representantes” dos anseios da nação tricolor – o líder de organizadas e o advogado – entravam em entendimento com os seus amigos e padrinhos da diretoria. A impressão deixada na verdade, é de que o primeiro personagem tinha como grande proposta para “revolucionar” a gestão do clube, a devolução de suas migalhas em forma de ingressos, subtraídas pela crise financeira de um clube moribundo, embora com uma marca potencialmente grandiosa, mas por conta de vaidades, acumulou uma dívida perto de R$ 70 milhões em 10 anos. Já para o advogado, a “ressurreição” da dignidade moral do clube perpassa inevitavelmente pela sua recondução ao confinamento na atual diretoria, em companhia dos “cardeais”, algo estremecido desde o nebuloso episódio envolvendo o distrato com o Banco Opportunitty, além da “parceria” que terminou por beneficiar certa casa de shows.
Ao se tratar dos interesses da maioria dos tricolores, tanto o líder da torcida organizada quanto o advogado, exercem na prática espécie de peleguismo, já que se comportam como oposicionistas, mas estão sempre articulados aos anseios de seus amigos “cardeais”. Não seria surpreendente se alguém disser que a contenda de quarta feira no Fazendão fosse organizada secretamente entre o chefe da torcida organizada e o advogado, sob a anuência da própria diretoria do clube, no sentido de pulverizar as insistentes lutas pela democratização do E.C. Bahia, buscando para isso a massa tricolor e as correntes oposicionistas como massa de manobra.
IMAGEM: bp2.blogger.com/.../s320/nariz+vermelho.JPG
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7 comentários:
Uma terrível terra de "espeertos", virou o fazendão.
meus mamigos
eu estava lá no fazendão
eu participei de uma roidada de negociações e quando vi o empenho de esmerin em resolver rapidamente , aceitando de primeira a proposta espuria, fui até deseducado com um diretor do basa quando disse que ninguem na mesa e nem na diretoria tinha condições de credibilidade para fechar nenhum acordo.
sai da sala e fui embora revoltado e como vcs pensando seriamewnte em armação para usar os membros inocentes da organizada.
Prezados amigos
Excelente! Acho que esse conjunto de pensamentos deveria ser disponibilizado à grande massa tricolor, que se prepara para engordar os bolsos deles com R$ 20,00 reais por sem direito a outra coisa que não encher os estádios. Enquanto isso, outros 1.000 pagarão meia-entrada.
Não tem, não tinha a Diretoria naquele momento, nenhuma qualificação para prometer mudanças em nome de um Conselho a que ela não representa (assim como não representam a torcida aqueles OPOSITORES).
Ademais, foram muitas as promessas e acordos não cumpridos desde 2006. Portanto, cuidado.
abraços
opa
fiquei feliz em saber que nao sou so eu que penso assim
e a torcida achando que existe oposiçao
Wilson, preciso do seu e-mail para te mandar um material pra você aprovar, espero que me responda antes da reunião de sábado.
Grande abraço,
Lucas França
Lucas,
O meu e-mail é wsanttos@bol.com.br
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semelokertes marchimundui
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