segunda-feira, 28 de maio de 2007

OPOSIÇÕES TRICOLORES




Muitos têm sido influenciados por setores de uma imprensa que aceita as “generosidades” dos “eternos” do Esporte Clube Bahia, no intuito de preservar uma aparente normalidade no clube, que vive os seus últimos dias de agonia, a não ser que algo seja feito desde já.
Os torcedores menos conscientes aderem a onda, bastando que as minguadas participações nos gramados transcorra com sucessivas vitórias não convincentes, contra adversários inexpressíveis. As euforias momentâneas adiam os debates sobre o futuro da agremiação para o término de mais um campeonato sem caneco, sem dinheiro, sem plantel, sem moral.
É neste momento que entram as chamadas oposições, com todo o gás, querendo cobrar tudo aquilo que traduza na limpeza de uma entidade, outrora gloriosa e que, em tempos atuais, é motivo de vergonha para a sua fanática torcida, e de chacota no país inteiro. Tudo ocorre num processo cíclico, pois os insatisfeitos bradam até o próximo pífio certame, reiniciando então, as lavagens cerebrais e os esquecimentos.
Costumam afirmar, até mesmo de forma sardônica, que as oposições tricolores são de ocasião, já que não dispõe de linhas de ação para o soerguimento do Bahia, levando a fama de oportunistas. Há quem diga que parte delas abriga membros inescrupulosos. Não há como negar que existem oponentes convenientes, a exemplo de líderes de certas torcidas organizadas que, devido a péssima situação financeira da instituição, provavelmente não tiveram no final do ano passado os “mimos” (palavra da moda) depositados em suas contas bancárias, partindo então para os braços daqueles que sempre lutavam pelo resgate da dignidade do clube.
Mas os oposicionistas constantes também guardam a sua culpabilidade na manutenção do quadro que ai está, pela falta de melhores estratégias e com elas, seus resultados palpáveis. O que mudou por exemplo, após a famosa passeata de 24.11.2006 em termos concretos? Cadê a chamada “CPI do Esquadrão de Aço” na Assembléia Legislativa, prometida em cima de um trio por um deputado que àquelas alturas, se aproveitava para faturar politicamente sob os holofotes da mídia? Algum indício de cobrança de punições quanto à devassa feita pelo Ministério Público? Até mesmo a campanha “Público Zero” fora costurada de forma errônea, mas isso é assunto para outra oportunidade.
Volto a indagar: o que se modificou de novembro passado até aqui? Somente a “volta dos que não foram”. Inclusive um deles, muito conhecido da turma tricolor, começa a ganhar popularidade em todo o Brasil. E todos sabem o porquê.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

REFORMA ESTATUTÁRIA



Boa parte da torcida já tem na ponta da lingua uma resposta no tocante as soluções para o resgate moral do Esporte Clube Bahia: uma reformulação completa no seu quadro diretivo e no seu obsoleto estatuto. O primeiro aspecto é ponto pacífico. Mas há reparos a fazer no segundo. Quem observou a reportagem do Jornal A TARDE do dia 17.05, pôde notar que, não basta apenas uma redação favorável à liberação dos associados na escolha do presidente do clube. É preciso uma atuação vigilante no sentido de evitar artimanhas, manobras por parte daqueles que se acham donos da instituição, gerando a impressão de que o ambiente esteja democratizado. O ATEC (A Tarde Esporte Clube) citou como exemplo a suposta inadimplência de associados do Vasco da Gama, o que era conveniente para pretensões de Eurico Miranda em se eternizar no cargo. Outro espelho perigoso o qual acrescento para as discussões não estão no âmbito esportivo, mas trata-se de um recurso muito utilizado por uma conhecida universidade, cujo estatuto fora manipulado há cerca de duas décadas, de forma a perpetuar o seu reitor: O FAMIGERADO PESO ELEITORAL, funcionando da seguinte maneira: maior peso para os funcionários dessa instituição - é aí que consta a maior parte de eleitores incautos, facilmente ludibriados através de pequenas "generodidades" - peso médio para o corpo de professores e escore menor para os alunos. E o que é pior: muitos dos funcionários dispõem de bolsas e estudam na instituição, supondo desta forma que a maioria podem votar duas vezes.

ESTÁ CORRETA A MATÉRIA DO ATEC. É NECESSÁRIO O CONTROLE, A FISCALIZAÇÃO NO MOMENTO EM QUE O MAIOR DOCUMENTO DO CLUBE ESTIVER SENDO REDIGIDO.

quinta-feira, 17 de maio de 2007



Que esses coveiros macularam uma história de 76 anos é um fato.

Que a reforma estatutária é uma necessidade imperiosa para o soerguimento do clube - como publicado na edição de hoje (17.06) do Jornal A TARDE - também é concensual.

Entretanto, o que falta é que as oposições dêem as caras, não ficarem inibidas com a manipulação dos incutos por parte desses ditadores e de setores de uma imprensa vendida, que exploram sobejamente as euforias momentâneas, transparecendo uma aparente calmaria. A preocupação é sempre com o próximo jogo e não com um planejamento decente, capaz de devolver a agremiação os seus dias de glória. É PRECISO FAZER ALGO ANTES QUE A INSTITUIÇÃO ESPORTE CLUBE BAHIA VENHA EM BREVE TEMPO SE CHAMAR SAUDADE. É HORA DO MURRO NA MESA. REAGIR SEM MEDO DE INTIMIDAÇÕES, MANDANDO ESSAS MÚMIAS MILENARES PARA AS CATACUMBAS.

Pensando nisso, faz-se necessária a utilização deste espaço para reflexão, estabelecendo novas idéias, novas linhas de ação. Conto com vocês na alimentação das discussões, MAS SEMPRE DE FORMA RESPEITOSA, sendo este um dos requisitos fundamentais, para que sejamos vistos com seriedade.