Como em toda primeira experiência, algumas falhas ficaram visíveis no bojo da realização da Conferência Gigante Tricolor Luis Osório. A falta de excessiva divulgação nos meios de comunicação de massa, a obrigatoriedade da inscrição apenas pela internet, e o agendamento previsto para dia e hora comercial, afastaram a possibilidade de maior contingente nos debates. Alguns dos freqüentadores evadiram-se pelo atraso do início da reunião em mais de uma hora, e pelo impedimento de melhor interação com o palestrante Marco Aurélio Klein (que fez uma brilhante exposição sobre o tema “A Indústria do Futebol no 3º Milênio”), para tentar remediar a corrida contra o relógio.
As discussões grupais com os cinco subtemas (Novos sócios/Reforma do Estatuto; Divisões de base, previdência e assistência médico-social dos atletas; Marketing e licenciamento de produtos; Planejamento e gestão do futebol profissional; Patrimônio e estádio), que deveriam ser em separado – evitando, por exemplo, o esvaziamento de importantes idéias a serem colocadas em pauta – funcionaram conjuntamente num pequeno auditório, obrigando os palestrantes a competirem com o tempo, de forma a não atropelar as atividades dos convidados seguintes, bem como a cerimônia de encerramento da Conferência, a ser realizada em poucas horas. Muitos torcedores-participantes se sentiram frustrados, por não lhes terem disponibilizado o uso da palavra. Tentaram controlar até mesmo o ex-meia Douglas, que não conseguiu esgotar a sua interação com o expositor sobre a previdência de ex-atletas. Houve ainda certo desentendimento entre um coordenador do evento e um torcedor decepcionado, por ter o desenvolvimento do seu raciocínio interrompido.
Quanto a abordagem dos temas, em algumas foi além, e em outros, aquém do necessário. Um perfeita ilustração ficou evidente nas discussões referentes a “Patrimônio e Estádio”, onde se viu sobejamente uma defesa pela preservação da Fonte Nova – o que não pode ser desprezado – ao invés de se levantar propostas para que o Bahia construísse a sua praça esportiva. Nem mesmo sobre a degradante situação patrimonial existente (Sede de Praia, Fazendão, etc.) entrou em pauta. De qualquer forma, “me atrevi” a sugerir pelo tombamento da torcida do Bahia como patrimônio imaterial, já que esta encontra-se em processo de extinção. Mas os seus rostos mostravam uma reação como se a iniciativa estivesse estranha à temática.
Ainda assim, em meio às deficiências em sua organização, a Conferência abriu alguns aspectos positivos. Num deles, as tradicionais críticas à direção do Esporte Clube Bahia deram lugar à maximização de contribuições objetivando tirar o clube do abismo em que se encontra na atualidade. É importante também destacar a percepção, tanto na reunião como nas conversas interpessoais, na certeza da luta incessante pelo objetivo maior.
É interessante que o relatório com o escopo do trabalho seja entregue aos dirigentes do Bahia, conforme visto nos jornais, mesmo ciente de que jamais venha materializar tais ações. Isto evita que eles procurem os órgãos de imprensa para lançar mais uma dessas leviandades consagradas, como a de que as oposições nunca os procuraram visando o entendimento pelo bem do clube.
As discussões grupais com os cinco subtemas (Novos sócios/Reforma do Estatuto; Divisões de base, previdência e assistência médico-social dos atletas; Marketing e licenciamento de produtos; Planejamento e gestão do futebol profissional; Patrimônio e estádio), que deveriam ser em separado – evitando, por exemplo, o esvaziamento de importantes idéias a serem colocadas em pauta – funcionaram conjuntamente num pequeno auditório, obrigando os palestrantes a competirem com o tempo, de forma a não atropelar as atividades dos convidados seguintes, bem como a cerimônia de encerramento da Conferência, a ser realizada em poucas horas. Muitos torcedores-participantes se sentiram frustrados, por não lhes terem disponibilizado o uso da palavra. Tentaram controlar até mesmo o ex-meia Douglas, que não conseguiu esgotar a sua interação com o expositor sobre a previdência de ex-atletas. Houve ainda certo desentendimento entre um coordenador do evento e um torcedor decepcionado, por ter o desenvolvimento do seu raciocínio interrompido.
Quanto a abordagem dos temas, em algumas foi além, e em outros, aquém do necessário. Um perfeita ilustração ficou evidente nas discussões referentes a “Patrimônio e Estádio”, onde se viu sobejamente uma defesa pela preservação da Fonte Nova – o que não pode ser desprezado – ao invés de se levantar propostas para que o Bahia construísse a sua praça esportiva. Nem mesmo sobre a degradante situação patrimonial existente (Sede de Praia, Fazendão, etc.) entrou em pauta. De qualquer forma, “me atrevi” a sugerir pelo tombamento da torcida do Bahia como patrimônio imaterial, já que esta encontra-se em processo de extinção. Mas os seus rostos mostravam uma reação como se a iniciativa estivesse estranha à temática.
Ainda assim, em meio às deficiências em sua organização, a Conferência abriu alguns aspectos positivos. Num deles, as tradicionais críticas à direção do Esporte Clube Bahia deram lugar à maximização de contribuições objetivando tirar o clube do abismo em que se encontra na atualidade. É importante também destacar a percepção, tanto na reunião como nas conversas interpessoais, na certeza da luta incessante pelo objetivo maior.
É interessante que o relatório com o escopo do trabalho seja entregue aos dirigentes do Bahia, conforme visto nos jornais, mesmo ciente de que jamais venha materializar tais ações. Isto evita que eles procurem os órgãos de imprensa para lançar mais uma dessas leviandades consagradas, como a de que as oposições nunca os procuraram visando o entendimento pelo bem do clube.
Indubitavelmente, o maior desejo quanto à Conferência Gigante Tricolor, é o de que ela não se metaforize numa interrogação, e muito menos num ponto final, mas numa vírgula.
Um comentário:
Wilson,
Fui eu o secretário daquele grupo. Lembra?
O rapaizinho de oculos e camisa azul!!!
Em primeiro lugar obrigado pelas criticas, elogios somente não nos faz ver nossos erros e nos impede de acertar no futuro!!!
Mas quanto a limitar algumas falas isso era necessário, pois se não viraria mesa de bar e cometários repetitivos e conversas paralelas!!
Vc por exemplo se increveu pra falar após quase todas as palestras, mas imagine se todos naquela sala quisessem comentar algo que ja foi comentado, reiterar tal comentário e por fim muitas sugestões não ficariam perdidas?
Realmente tivemos pro motivos diversos que fundir grupos eu particularmente nao fiquei feliz com isso, mas foi necessário.
Estamos trabalhando pra o mais breve possivel colocar as propostas no ar e levaremos sim a diretoria!!!
Espero que dessa vez eles não nos barrem na portaria do Fazendão como fizeram no dia do convite a conferencia, e que nao nos façam entrewgar o projeto nas mãos do coitado do proteiro o Sr. Milton (pobre funcionario)!!!
Mais ainda estamos recebendo propostas através do msn conferenciagigantetricolor@hotmail.com
e através do orkut:
Comunidade:
Conferência Gigante Tricolor
Saudaçoes tricolores a todos!!!
Leandro Fernandes
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